Mais um ano terminando e cá estamos nós celebrando o natal novamente. Este tempo é de reflexão, alegria e de uma complexidade de outros sentimentos. Natal é a força do nascimento de Cristo dando trégua nos conflitos e apaziguando os corações. E em nós o que mudou? Como está nossa intimidade com Jesus?
Indubitavelmente o natal não é igual às outras datas! É um momento único e deve ser tratado como tal. Somos chamados todos os dias à conversão, mas, o chamado feito no período natalino tem sua peculiaridade e é muito forte, talvez porque as pessoas em geral estão abertas aos bons sentimentos.
O natal prepara a terra para lançarmos a semente, contudo, muitas vezes não deixamos a semente que está em nós crescer e dar bons frutos. O que há de diferente para mim neste natal em relação ao do ano passado? Muitas coisas? Será que essas coisas me aproximaram mais de Deus?
As decorações natalinas devem ser realizadas primeiramente em nosso interior para em seguida partimos para a exposição dos símbolos externos que marcam esta data. Isto não é clichê ou mera bobagem repetitiva e sim o foco de nossa atenção quando este tempo se aproxima: o natal é de dentro para fora e, numa fantástica relação dialética, parte também de fora para dentro.
Porém, o dentro não pode ser esquecido, como muitas vezes acontece, desprezando-se assim a riqueza espiritual manifestada no natal. A reflexão individual a respeito de nossa decisão por Jesus é parte fundamental da proposta natalina feita pela Igreja de Deus a toda humanidade.
Apropriemo-nos cada vez mais desta festa tão importante, sobretudo para nós cristãos, utilizando-a como a principal lembrança do nascimento do nosso Salvador e, assim, cuidando do Jesus que há em nós levemos Jesus a quem O busca.
Autor: José Cristovam Aragão de Araújo Neto (Comunidade Católica Nova Unção/ Ministério Universidades Renovadas - CE)
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