Caravana Baião Nordestino - Parte 1 - A Preparação

Irmãos do MUR, enviei um e-mail divulgando nosso Blog para o pessoal da caravana Baião Nordestino. A Gleice do Piauí enviou uma resposta pedindo que elaborássemos uma partilha sobre a caravana. Segundo ela, a Ierecê, nossa coordenadora a Nível de Brasil do Ministério, pediu que elaborássemos uma partilha para ela colocar na lista nacional do MUR. Sinceramente não tinha escrito nada até agora, pois as graças foram tantas da caravana que eu não sabia como iniciar. A Walesa já enviou uma partilha sobre a caravana. Acho que o que ela escreveu foi tão bom que a Ierecê quer saber mais sobre nossa experiência de ir a Palmas numa caravana que se constituiu tão especial, por graça de Deus. Também eu, o Roberval e o Rômulo já narraram algumas coisas sobre os frutos da caravana e do ENUR.
Quando comecei a escrever para atender a solicitação da Gleice, vi que poucas linhas não eram suficientes para narrar tudo o que vivemos nos dias de Caravana e no ENUR. Resolvi então escrever em partes aquilo que foi minha "visão dos fatos". Estou enviando esta postagem para o Blog e para a lista. Mas a minha visão é parcial e outras pessoas podem colaborar com o seu testemunho. Segue meu primeiro relato. Peço a colaboração de todos para que possamos ter um documento, medida do possível, completo sobre a Experiência de Deus que tivemos na caravana e neste ENUR a fim de enviá-lo para a Ierecê. Podem enviar suas impressões como resposta a esta postagem/e-mail.

Caravana Baião Nordestino - Parte 1

A Preparação

Meus irmãos do Ministério Universidades Renovadas, quero aqui abrir a partilha a respeito da caravana que convencionamos chamar "Baião Nordestino " que foi a Palmas-TO para o ENUR 2008. Inicialmente a intenção da caravana era de ser a caravana do estado do Ceará para o ENUR. Nós do MUR Ceará fizemos uma intensa campanha de divulgação da caravana entre as comunidades carismáticas e grupos de oração de nosso estado, visto que muitos dos membros de nossos GOUs não poderiam ir para o ENUR por diversas razões. Apesar de termos divulgado bastante a caravana, não obtivemos adesão considerável no número de pessoas. Paralelo a isso, abrimos a caravana para pessoas de outros estados que estivessem interessadas em ir conosco. As primeiras adesões as de foram do pessoal do Piauí. Membros do MUR das cidades de Picos e Floriano naquele estado aderiram em massa a caravana, visto que esta passaria por solo piauiense para chegar a Tocantins. Ficamos felizes, pois teríamos agora condição de levar a frente nossa estratégia de ir com um ônibus para Palmas. Com o tempo, pessoas do Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão manifestaram o interesse de participar da caravana, algo que veio a se concretizar mais na frente. Mesmo com as adesões, o valor do ônibus que contratamos em Fortaleza não fechou. Tivemos então que realizar campanhas em busca de recursos que cobrissem o restante das despesas com o ônibus. Fizemos rifa de cesta de chocolate e de pendrive; fomos em busca de patrocínios de empresas; solicitamos ajuda de custo da universidade devido ao fato de um dos integrantes da caravana ter trabalho aceito para a mostra científica do ENUR. Só Deus sabe quanta coisas fizemos para cobrir nossos custos. Junto com isso fizemos a campanha de arrecadação de Bíblias para levar a Palmas e entregar a Dom Azcona para os Ribeirinhos de Breves.
Foram várias reuniões de planejamento, Plano A, Plano B, Plano C, ..., em fim, a luta foi grande. Fechamos um pacote para Palmas ainda com débitos e elaboramos estratégias de arrecadação durante o ENUR e mesmo com os membros do Ministério que ficaram em Fortaleza. Dia 17/09/2008, 11:30h da manhã, estávamos com o ônibus em frente a Rodoviária de Fortaleza. O motivo é que queríamos ficar mais acessíveis às meninas de Mossoró - RN, que desceriam na Rodoviária. Elas chegaram com pontualidade. Também o pessoal da Diocese de Limoeiro do Norte, no Ceará, acabava de chegar. Agora estava tudo no ponto. Suprimentos, água, caixinha de medicamentos,... tudo estava certo. A expectativa era grande. Aulas, estágios, famílias e demais afazeres ficavam. Conosco a esperança de um grade ENUR e a certeza de que quando a dificuldade para realizarmos um sonho para Deus é grande, as graças e as alegrias serão muito, mas muito maiores. Isto é o que vamos ver nas próximas postagens.
A Paz de Cristo. Márcio Monteiro.